| A profiss�o | |
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| | Em apenas duas palavras, os tradutores e os int�rpretes s�o profissionais das l�nguas e das linguagens. S�o, assim, linguistas aplicados, escritores e redactores competentes, diplomatas e amadores (no sentido nobre do termo) informados e educados. - Como linguistas, os tradutores e os int�rpretes devem compreender e distinguir as subtilezas e nuances das l�nguas com que trabalham, investigar terminologias e coloquialismos, vocabul�rios e jarg�es e conhecer, como talvez mais ningu�m, os desenvolvimentos das l�nguas com que trabalham.
- No caso dos tradutores, como escritores e redactores, devem estar habituados a trabalhar sozinhos e (quase) sem hor�rio em assuntos e linguagens que muitos poucos ao seu redor conhecem ou est�o at� interessados em conhecer.
- Como diplomatas, os tradutores e os int�rpretes devem ser sens�veis �s diferen�as e quest�es culturais e sociais transmitidas pelas suas l�nguas de trabalho e ser capazes de integrar tais diferen�as e quest�es nas suas tradu��es e interpreta��es.
- Como verdadeiros amadores, os tradutores e os int�rpretes devem conhecer o melhor poss�vel os aspectos fundamentais – e, �s vezes, os aspectos mais espec�ficos – dos assuntos que lhe s�o confiados para tradu��o ou interpreta��o.
- Ou dito de outra forma e com uma s� palavra, os tradutores e os int�rpretes s�o "comunicadores".
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| | Caracteriza��o da Profiss�o de Tradutor e Int�rprete (Portugal) | |
| | The Translator: Ofertas de Emprego e Not�cias na �rea de Tradu��o | |
| | Universal Declaration of Linguistic Rights | |
| | Recommendation on the legal protection of translators and translations and the practical means to improve the status of translators (UNESCO) and Translators Chart | |
| | Berne Convention for the Protection of Literary and Artistic Works | |
| | D�claration de Rennes | |
| | C�digo do Notariado (Portugal) | |
| | Translation As a Profession for 2005 (Prof. Roger Chriss, fundamental) | |
| | Interpreters and Translators: The Profession (US Department of Labor) | |
| | On Negotiations (in the translation world) (Prof. Roger Chriss) | |
| | Handbook for Literary Translators (PEN American Center) | |
| | Translation Industry Career Guide (Lingo24) | |
| | Getting started as Freelance Translator (Corinne McKay) | |
| | Getting into freelance translation? (ITI) | |
| | Getting into freelance interpreting? (ITI) | |
| | Getting started in the interpretation profession (AIIC) | |
| | Vadem�cum del traductor (Ricard Lozano) | |
| | The Role of Subject Matter Experts in Technical Translation (RIC Intl) | |
| | Do Technical Translators Really Need to Have Engineering Background? (RIC Intl) | |
| | Qualifications of Technical Translators (RIC Intl) | |
| | The Translator's Tool Box: A Computer Primer for Translators (4th Ed.) (Jost Zetzsche) | |
| | Presenting yourself to work providers (ITI) | |
| | How to make money working freelance for translation agencies (ITI) | |
| | 7 Principles for the Successful Web Marketing of Services (Alex Eames) | |
| | Guerrilla Marketing for Translation Agencies (and freelancers too!) (Greg Churilov) | |
| | The Hidden Life of Translators (Bill Fraser and Helen Titchen Beeth) | |
| | Profitability Guide for Translators (Luis R. Cerna) | |
| | Price Calculator for Translators (babelport.com) | |
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| | A l�ngua, a linguagem e o jarg�o da profiss�o | |
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| | The trans-k Glossary of Translation and Interpreting Terminology | |
| | Glossary of Translation Industry Terms | |
| | AIIC's Conference Interpretation Glossary | |
| | Professional Jargon (Calliope Interpreters) | |
| | Conceptos m�s habituales de la actividad profesional de la traducci�n y de la interpretaci�n (AGPTI) | |
| | Micro-Glossary (Lingo24) | |
| | Petit glossaire � l'intention des demandeurs de traductions (MPP LS) | |
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| A tecnologia da profiss�o | |
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| | Para al�m do computador - hoje, a caneta do tradutor - existem actualmente diversos programas inform�ticos que ajudam o tradutor a trabalhar com uma maior efici�ncia (na perspectiva dos seus clientes) e com uma maior produtividade (na perspectiva do pr�prio tradutor). De uma maneira geral, estes programas s�o designados "CAT", ou "Computer Aided Translation Tool". Os termos "Translation Memory" (Mem�ria de Tradu��o) and "TM" s�o tamb�m utilizados para referir o mesmo tipo de ferramentas. O aumento da efici�ncia - e da produtividade - � conseguido atrav�s de 3 fun��es principais: - Um programa de mem�ria de tradu��o fragmenta os textos em segmentos (frases ou fragmentos de frases) e apresenta depois os segmentos numa forma apropriada para a tradu��o poder ser efectuada mais facilmente e mas rapidamente.
- A tradu��o de cada segmento � guardada no computador, juntamente com o segmento do texto de partida correspondente. Deste modo, o texto de origem e o texto de chegada (a tradu��o) s�o sempre tratados e apresentados como "unidades de tradu��o". O tradutor, ou o revisor, pode sempre voltar a um segmento e introduzir altera��es no segmento traduzido.
- A principal fun��o de um programa de mem�ria de tradu��o � guardar as unidades de tradu��o numa base de dados, designada, "mem�ria de tradu��o" (TM, translation memory), permitindo, assim, a sua utiliza��o directa em qualquer outro texto ou mesmo no mesmo texto. Atrav�s de mecanismos de busca de l�gica difusa ("fuzzy search") o programa pode tamb�m localizar segmentos no texto que n�o tenham uma correspond�ncia total ("100% match") nos segmentos contidos na base de dados (mem�ria de tradu��o). Desta forma, o tradutor pode poupar tempo (e aumentar a sua produtividade) e apresentar tradu��es com uma maior consist�ncia terminol�gica (e aumentar a sua efici�ncia): a tradu��o de "ring" (anel) na p�gina 23 de um manual n�o ser� transformada em "aro" na p�gina 57 do mesmo manual!
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| | Translation memory from O to R (Michael Benis) Um cl�ssico! Leitura obrigat�ria. | |
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| | Extended comparative review of Translation Memory products - Part 2 (Michael Benis) Outro cl�ssico! Leitura obrigat�ria. | |
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| | OTT - Observatorio de Tecnolog�as de la Traducci�n Um excelente reposit�rio sobre as �ltimas novidades e recursos sobre o papel da tecnologia na actividade do tradutor profissional. O OTT � uma Rede Tem�tica financiada pelo Ministerio de Educaci�n y Ciencia (Espanha) na �rea da Tradu��o e Tecnologias de Informa��o (TIC2002-11705-E). | |
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| A qualidade na tradu��o | |
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| | O significado do termo "qualidade" tem evolu�do com o tempo. Aqui ficam 5 das interpreta��es mais comuns:
A qualidade � a conformidade com as especifica��es (Phil Crosby, na d�cada de 80). Relativamente � tradu��o, o problema com esta defini��o � que as especifica��es podem n�o corresponder ao que o cliente deseja: a tradu��o da letra de uma can��o sem erros ortogr�ficos, gramaticais, etc., mas tamb�m sem um n�mero suficiente de vocaliza��es e com a consequente destrui��o da m�trica musical. A qualidade � a adequa��o para o uso (Joseph M. Juran). Neste caso, a "adequa��o" � definida pelo cliente. Um exemplo: na tradu��o de programas inform�ticos ou na legendagem de filmes, o tradutor deve respeitar as limita��es de espa�o. Um modelo bi-dimensional de qualidade (Noriaki Kano et al.): a "qualidade do dever ser" e a "qualidade da atrac��o". A primeira dimens�o situa-se muito perto da adequa��o para o uso, referida no par�grafo anterior, e a segunda dimens�o tem a ver com o que pode atrair o cliente – mesmo que este n�o tenha sequer pensado nisso: a tradu��o do manual do meu produto transmite os valores da minha empresa e tem um certo ar de inova��o, etc. Os defensores deste modelo costumam referir-se a "produtos e servi�os que satisfazem e excedem as expectativas dos clientes". Actualmente, esta �, talvez, a mais utilizada interpreta��o do termo "qualidade". A qualidade � o valor que um produto ou um servi�o representa para o seu propriet�rio ou utilizador (Gerard M. Weinberg. Em termos de tradu��o, � quase imposs�vel discordar desta abordagem... A qualidade nunca acontece por acidente, mas � sempre o resultado de uma ac��o inteligente (John Ruskin). Neste sentido, a tradu��o � sin�nimo de compreens�o e de comunica��o como acto consciente.
Mas, no final, e depois de todas as teorias, o facto indesment�vel � que a qualidade de uma tradu��o depende da qualidade do tradutor e a qualidade do tradutor depende da sua forma��o e do seu talento, da qualidade do texto de origem e das fontes de refer�ncia que lhe tenham sido fornecidas. | |
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| | Normas e Procedimentos na Qualidade da Tradu��o | |
| | Qualidade na Tradu��o T�cnica (Gisley Ferreira) | |
| | Est�ndares de calidad en la industria de la traducci�n (Olga Torres Hostench, UAB) | |
| | TQM In Practice (Riccardo Schiaffino, Franco Zearo) | |
| | Measuring Quality in Translation (Riccardo Schiaffino, Franco Zearo) | |
| | La traducci�n autom�tica y la traducci�n asistida (Joseba Abaitua) | |
| | Quality Metric for Language Translation of Service Information (SAE J2450) | |
| | 9 Tips For Increasing Translation Quality While Decreasing Translation Cost (Corinne McKay) | |
| | Towards a Formal Accreditation of Translation Quality Assurors (Ali Darwish) | |
| | Translation Quality (Shuckran Kamal) | |
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| �tica e deontologia profissionais | |
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| | Do grego �ethik� ou do latim �ethica� (ci�ncia relativa aos costumes), �tica � o dom�nio da filosofia que tem por objectivo o ju�zo de aprecia��o que distingue o bem e o mal, o comportamento correcto e o incorrecto. Os princ�pios �ticos constituem-se enquanto directrizes, pelas quais o homem rege o seu comportamento, tendo em vista uma filosofia moral dignificante. Os c�digos de �tica s�o dificilmente separ�veis da deontologia profissional, pelo que n�o � pouco frequente os termos �tica e deontologia serem utilizados indiferentemente. | |
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| | O termo deontologia surge das palavras gregas �d�on, d�ontos� que significa dever e �l�gos� que se traduz por discurso ou tratado. Sendo assim, a deontologia seria o tratado do dever ou o conjunto de deveres, princ�pios e normas adoptadas por um determinado grupo profissional. A deontologia � uma disciplina da �tica especial adaptada ao exerc�cio da uma profiss�o. Existem in�meros c�digos de deontologia, sendo esta codifica��o da responsabilidade de associa��es ou ordens profissionais. Regra geral, os c�digos deontol�gicos t�m por base as grandes declara��es universais e esfor�am-se por traduzir o sentimento �tico expresso nestas, adaptando-o, no entanto, �s particularidades de cada pa�s e de cada grupo profissional. Para al�m disso, estes c�digos prop�em san��es, segundo princ�pios e procedimentos expl�citos, para os infractores do mesmo. | |
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| | in Psicologia.com.pt | |
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| | Codice deontologico (AITI) | |
| | C�digo Deontol�gico (APIC, Portugal) | |
| | C�digo deontol�gico (Asetrad) | |
| | Codice di etica (Assointerpreti) | |
| | Code de d�ontologie (ASTTI) | |
| | Code de d�ontologie (ACCTI) | |
| | Code of Ethics - UN / International Criminal Tribunal (Yugoslavia) | |
| | Code of Professional Ethics (AIIC) | |
| | Code professionnel et Code de la traduction � domicile (AITC) | |
| | Codice deontologico (ANITI) | |
| | Code of Professional Conduct and Business Practices (ATA) | |
| | Code of Ethics (ATIA) | |
| | Code of Ethics for Interpreters & Translators (AUSIT) | |
| | Code of Ethics and Guidelines for Professional Conduct (AVLIC) | |
| | Code of Professional Conduct (Grupo Trinor) | |
| | Code of Conduct for Examiners/Interlocutors (IOL) | |
| | Code of professional conduct (individual members) (ITI) | |
| | Code of Ethics and Professional Responsibilities (NAJIT) | |
| | Code of Ethics (NBTG) | |
| | Code of Professional Conduct for Interpreters, Transliterators, and Translators (State of New Jersey, USA) | |
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| | NOTA: Relativamente a documentos normativos e/ou legislativos, o utilizador deve verificar sempre se a vers�o consultada corresponde � vers�o em vigor. A ATeLP declina quaisquer responsabilidades pela adequa��o dos documentos ou hiperliga��es sugeridas no seu s�tio para fins espec�ficos. | |
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